Seminário discute o problema social da população de rua
- AsCom - Marcus André
- 1 de fev. de 2016
- 2 min de leitura
Seminário promove debate sobre inclusão da população de rua ao SUS Um diálogo, que foi das ruas à sala de aula, marcou o seminário que ocorreu no dia 26 de janeiro no campus Realengo.
Pensado e organizado pelos alunos da disciplina de Inclusão Social, o evento intitulado “Consultório na rua: desafios e articulações possíveis para a inclusão da população em situação de rua ao SUS”, contou com a participação da terapeuta ocupacional, Marina Giuntine e do psicólogo, Rodrigo Nascimento. A ação seguiu um calendário de atividades que têm como objetivo chamar a atenção alunos às questões sociais. Os palestrantes, que fazem parte da equipe do Consultório na Rua (CnaR), iniciaram a apresentação contando sobre as diretrizes e problemáticas do CnaR em seu atendimento.
Diversas questões foram levantadas, dentre elas, a necessidade de se pensar o Consultório como algo que está em construção. Marina e Rodrigo acreditam que os consultórios são equipamentos de inclusão da pessoa que vive na rua ao contexto social da saúde, fazendo valer assim as diretrizes do SUS.
A utilidade de trabalhar com uma equipe multidisciplinar e a importância de ouvir os pacientes, respeitando suas singularidades, foram outros pontos de destaque no seminário. Os palestrantes afirmaram que ao pensarmos de forma mais ampla podemos ver o sujeito e o trabalho em sua totalidade. Perguntados sobre as dificuldades da ação do CnaR, ambos disseram que ainda enfrentam um preconceito grande. Até mesmo por parte dos próprios profissionais da área. De acordo com eles, o trabalho exige certa flexibilidade. Já que, dependendo do contexto, a abordagem às populações de rua torna-se diferentes, específica de caso a caso. Teoria e prática então, se distanciariam.
Ao final da entrevista, o psicólogo falou sobre a relevância do papel do IFRJ na promoção desses debates “Acho muito importante isso ser inserindo já na academia. Ser pensado e debatido num lugar com tanta potência criativa e científica”, afirmou ele.

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