Libras é foco de estudo no campus Realengo

O ensino da Língua Brasileira de Sinais (Libras) se constitui como uma importante ferramenta de inclusão social. Só no Brasil, temos a estimativa de que cerca de 2 milhões de habitantes possuem deficiência auditiva severa. E com o objetivo de conscientizar os alunos do campus Realengo sobre essa relevância, foi realizada no dia 25 de agosto uma “Oficina de Estudo de Libras”. A iniciativa faz parte de um projeto de Extensão proposto pela mestra em Língua Portuguesa e secretária Executiva da unidade Aline dos Santos e pela pedagoga e intérprete de Libras Viviane Souza.

“O campus Realengo possui cursos voltados para área da saúde e o nosso interesse com o projeto é poder ajudar os estudantes, apresentando os termos corretos e retirando preconceitos, para que eles possam realizar um primeiro contato com seus pacientes portadores de deficiência auditiva”, disse Viviane. Ainda segundo a pedagoga, a Libras é reconhecida por lei como o segundo idioma oficial do Brasil e seu aprendizado é imprescindível.

O dia contou com desafios, técnicas de sensibilização, brincadeiras e um momento em que os discentes puderam refletir e expor suas opiniões sobre o trabalho realizado. Os participantes demonstraram grande interesse que haja a implementação de um curso de Extensão de Libras na unidade.

“Fiquei com o desejo de me aprofundar. É a primeira vez que tenho contato com Libras e fiquei muito animada. O conteúdo é bem interessante e pretendo treinar em casa para adquirir mais prática ”, contou Amanda Gonçalves, aluna do 6° período do curso Bacharelado em Fisioterapia.

Com a finalidade de aguçar ainda mais o aprendizado da Língua Brasileira de Sinais, estão sendo colocados por todo o campus cartazes com palavras em Libras, que são trocados, periodicamente, para que todos possam se apropriar do idioma por meio da observação e da repetição.

Os estudantes, docentes, técnicos e terceirizados interessados poderão entrar em contato pelo e-maillibras.creal@ifrj.edu.br informando nome completo, curso, número de matrícula e quais dias e horários têm disponibilidades para participar da oficina. Assim, serão montadas as turmas para que não atrapalhem suas atividades diárias.