Recordar é viver!

Ex-aluna do curso Bacharelado em Farmácia Tamyres Silva se formou em 2016 e atualmente está realizando Mestrado em "Drug Sciences" na tradução ciências das drogas e especialização em toxicologia de Basel, na Suíça. Ela nos contará nessa entrevista como tem sido a sua caminhada desde o início da sua formação profissional até aqui.

1- Tamyres como foi estudar no IFRJ Campus Realengo?

Essa pergunta me faz lembrar diversas coisas. A primeira de todas foi passar no meu primeiro vestibular para a tão sonhada faculdade pública. Depois, lembro de todas as dificuldades passadas por estudar em um campus novo, que no início não tinha muitos recursos, tínhamos uma biblioteca minúscula, tivemos aula por tempos dentro de módulos, precisávamos ter aulas práticas em outros campi pois não tínhamos nossos laboratórios montados... Mas pouco a pouco as coisas evoluíram. Além disso, ocorreram três greves no período que estudei lá! Não foi fácil, mas no fim tudo deu certo e todo conhecimento base que tenho foi adquirido graças aos professores maravilhosos que tive.

2- Você se lembra de algum fato que te marcou na instituição?

Um fato que me marcou no IFRJ foi minha premiação com menção honrosa pela apresentação do meu primeiro trabalho como aluna de Iniciação Científica na JIT em 2012. Eu fui aluna da professora Janaína Soares e no meu primeiro ano de IC já recebi a “missão” de fazer a apresentação oral. Fiquei extremamente orgulhosa não só pela conquista do prêmio, mas por perceber que de alguma forma meu trabalho, ainda que como aluna, podia fazer diferença na vida das pessoas participantes do projeto.

3- O conteúdo aprendido está sendo importante nesse momento da sua vida?

Sim, muito conteúdo aprendido durante o curso me auxilia hoje em dia aqui. É claro que no mestrado todo o conteúdo é aprofundado, mas se eu não tivesse uma boa base seria muito mais complicado.

4 -Durante a graduação, com quais grupos ou atividades você mais se envolveu?

Durante a graduação me envolvi com projetos de IC e fui voluntária do PETSaúde. Como disse anteriormente, meu primeiro projeto de pesquisa como aluna de IC foi com a professora Janaína Soares e logo depois participei como voluntária também com orientação dela do programa PETSaúde. Depois de um tempo fui ser aluna de IC na FIOCRUZ, e foi então que percebi que gostava mesmo de pesquisa de bancada. Pela FIOCRUZ também fui premiada devido à apresentação de trabalho em jornada de Iniciação Científica e pude escrever o temido trabalho de conclusão de curso.

5 -O curso como um todo colaborou para seu desenvolvimento cultural e pessoal?

Sim, com certeza. Além de amadurecer como pessoa durante os anos que estudei no IFRJ, tive a oportunidade de participar de congressos com auxílio e incentivo da faculdade, além das próprias semanas de saúde e de Farmácia, que trouxeram para dentro do campus Realengo profissionais que puderam passar diversos conteúdos para os alunos.

6 -Quais conselhos você daria aos estudantes do IFRJ?

Diria para eles se envolverem o quanto antes em projetos de IC, pois além de nos auxiliar a ver em qual área temos maior afinidade (ou não), é uma grande oportunidade de ter novos conhecimentos e também de escrever o trabalho de conclusão de curso. Além disso, passamos a por em prática conteúdos vistos em sala de aula, temos a oportunidade de fazer apresentações de trabalhos, que por mais que sejam temidos são importantes para nosso futuro como profissionais. Participem também das semanas de saúde/Farmácia, pois sempre tem palestrantes com conteúdos muito interessantes e esclarecedores. Nunca é demais adquirir novos conhecimentos, principalmente para nós que podemos atuar em tantos setores.